CORTE DO CARNAVAL DE PORTO ALEGRE: Troféu Personagens da Folia 2013 é entregue na RBS TV

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Troféu Personagens da Folia 2013 é entregue na RBS TV

A Corte Oficial de Porto Alegre, o Rei Momo Fábio Verçoza e suas soberanas, a rainha Thamy Souza e as princesa Pabline Côrrea e Fernanda Aguilhera, participaram da cerimônia de entrega do Troféu Personagens da Folia 2013, nesta terça-feira, 19 de fevereiro, na sede da RBS TV, no Morro Sta. Tereza.

Dez categorias foram homenageadas no evento conduzido pelo apresentador Claudio Brito, a realização é da RBS TV e TVCOM RS. O objetivo do Troféu Personagens da Folia é valorizar as pessoas que marcaram o carnaval, independentemente do resultado oficial. O júri composto por comunicadores do Grupo RBS, estiva atento aos desfiles dias 8 e 9 de fevereiro no Porto Seco, para escolher os do carnaval de Porto Alegre.

A comunidade carnavalesca poderá conferir na integra a premiação, no sábado, 23, às 22h30min no programa “Personagens da Folia”, exibido pela TVCOM e apresentado por Cláudio Brito.

Estiveram participando e abrilhantando o evento Personalidades da Folia do de Porto Alegre, comunicadores da RBS, entre eles Alice Urbim uma das diretoras da emissora, o apresentador Mauricio Saraiva, o Presidente da AECPARS- Associação das Escolas do Carnavalde Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, Vitor Hugo Amaro, Juarez Gutierres presidente da Ugespa - União do Grupo Especial do Carnaval de Porto Alegre e Joaquim Lucena, Coordenador das Manifestações Populares.

Os vencedores foram escolhidos por um comissão de jurados formada por comunicadores, e foram anunciados no Jornal do Almoço do dia 11 de fevereiro.
As categorias premiadas na desta terça-feira, foram:

Melhor Escola de Samba – Júri Popular: Bambas da Orgia

Melhor Samba-Enredo: Vila Isabel

Melhor Bateria: Restinga

Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta Bandeira: Chula e Pricila- Restinga

Melhor Porta Estandarte: Shaianne Sehnem- Bambas da Orgia

Melhor Comissão de Frente: Imperadores do Samba

Melhor Comissão de Frente: Imperatriz Dona Leopoldina

Melhor Intérprete: Lú Astral- Acadêmicos de Gravataí
Melhor Casal de Passistas: Adilson e Luciane -Bambas da Orgia

Melhor Escola de Samba -Imperadores do Samba

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NO TÚNEL DO TEMPO...

Coluna do Rei

Como o Rei Momo de Porto Alegre vive, seus sonhos e projetos, e por que "Fantasia de Rei Momo é sua Segunda PELE"

21 de janeiro de 2013

- Que Rei Sou Eu?

E. Mais um carnaval. Mais uma explosão de felicidade. E mais uma vez me deparo com esta folha em branco, tendo que expressar algo que talvez seja “inexpressável”. Para mim, o carnaval, não é mais um momento. Ele transformou-se na minha vida, na minha história. Se para alguns, existe a certeza de que eles fizeram a história do carnaval, para mim, a única certeza que existe é que, o carnaval fez a minha história. E minha história de vida se resume a: a.C. e d.C. Antes do carnaval e depois do carnaval. E como toda história, ela só existe e persiste, graças à existência dos outros. Só posso ter orgulho de ser o Rei Momo de Porto Alegre, porque tenho ao meu lado, cada um de vocês.

- O que seria de um “Rei” sem seus “súditos”?

- O que seria de mim sem meus amigos?

- O que seria do carnaval sem suas alas, suas baianas, seus passistas, seus destaques,...?

Imagino às vezes, uma greve dos artesãos, das costureiras, dos “empurradores” de alegorias,...

Não, nem quero imaginar.

Quero sim, ter a certeza, de que um dia, poderei ver o justo reconhecimento de cada um que faz e refaz a nossa festa. Quero sim, ter a certeza, de que um dia todos serão reconhecidos como Reis e Rainhas absolutos do nosso carnaval. E ai sim poderei responder:

- Que Rei Sou Eu?

Um Rei de um Reinado chamado felicidade: o Carnaval., onde não existem súditos, só realeza!

Por: Fábio Verçoza

O MUNDO DÁ VOLTAS...

09 de maio 2013

Dias atrás, reencontrei-me com um ex-colega de Colégio. Aqueles, da infância mesmo. Em segundos, passou em minha cabeça, minha infância e adolescência, como um filme. Um curta metragem. Não: um longa mesmo.

Sou filho temporão (de quatro irmãos) de uma família simples. Minha falecida mãe, dona de casa (com muito orgulho). Meu pai, professor e arquiteto. A escala de valores e prioridades em minha casa era bastante clara: estudo em primeiríssimo lugar.

Mesmo que para nos proporcionar os melhores colégios, faltasse grana para outras coisas consideradas supérfluas. Então, cursei da 1.ª série do então primário, ao terceiro científico (antigo este termo, né?) naquele que era considerado o melhor colégio da época. Vivia numa realidade totalmente diferente da minha.

Ali, as pessoas não tinham nome. Elas eram sobrenomes. Joãozinho não era Joãozinho. Era Couto de Alcântara e Albuquerque. Mariazinha? Ah...essa era Alencar de Barcellos e Olivier. Eu? Eu era Fábio mesmo. Menino negro, gordo, estranho, pobre e acima de tudo: sem sobrenome famoso.Naquela época, não tinha o termo Bullying. Era preconceito mesmo. Na carne. Desde a roupa que eu usava (na maioria das vezes reaproveitada dos irmãos mais velhos) até mesmo a impossibilidade de participar das viagens das férias de julho (a Disney, com a Tia Iara), eram motivo de chacotas, de piadas, de agressão verbal e física. Mesmo assim, sobrevivi, e sem seqüelas.

Aliás, se houve seqüelas, foram positivas, pois reconheço que tive os melhores professores da época. Passado o tempo, eis que encontro na rua da Praia, um daqueles algozes que me feriu. Ele, me avistou e abriu um sorriso amplo, mas desconfiado. - E daí Verçoza! (agora ele lembrara do meu sobrenome).

Tudo bem com o meu amigo? (agora eu era amigo). Eu, educadamente, respondi: - Olá Fulano de Tal (lembrava do nome e sobrenome dele, afinal, cada um deles foi marcante em minha vida). Tudo ótimo. E contigo? - Bah (termo típico “gaúchês”), estávamos conversando um dia desses, eu e mais três colegas daquela época, que de todos nós, o único que estava fazendo parte da história de Porto Alegre, era tu. Uma personalidade (termo usado por ele). - É...o Mundo dá voltas! Disse eu, pensando outras tantas falas que gostaria de dizer. O meu gostar diferente pelo samba, ao invés do rock que era quase obrigatório na época, me fez assim. E eu, que era o Fábio, hoje sou o Rei Momo da cidade. Agora, meu sobrenome tem importância para eles. Mas para mim, importa muito mais, o que fui, o que fiz e o que faço pelas pessoas que gostaram e gostam de mim, não pelo meu sobrenome, mas por minha essência. Hoje, superei as mágoas que por muito tempo me perseguiram.

Hoje, tenho o “meu carnaval”, meu povo, meu gueto. Onde sou imensamente feliz, e onde todos se reconhecem por um sorriso, por um gingado, ...É o Mundo com certeza é redondo.nE os Alcantaras de Couto e Bragança... esses seguem lá, no mundinho deles. Ricos talvez, mas só de dinheiro. Felicidade mesmo, quem tem sou eu: o Fábio em meio ao meu carnaval!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Troféu Personagens da Folia 2013 é entregue na RBS TV

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