Arlequim e Colombina
O Rei Momo de Porto Alegre Fábio Verçoza, sempre
inovador em suas tão esperadas fantasias, originais, especiais e confeccionadas
exclusivamente para a noite do desfile das campeãs, este ano foi muito além de
simples fantasias, ele criou o que lembra um pouco do amor, amor que aprende a
sentir e que nutre por suas soberanas:
Arlequim e Colombina
A história de Pierrôt, Arlequim e Colombina
Eles são personagens de um estilo teatral conhecido
como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma
trama cheia de sátira social, os papéis representam serviçais envolvidos em um
triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez,
também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia
Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim,
naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a
história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de
origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e
praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os
costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em cena muitos outros
personagens, além dos três mais famosos.
Sobre os personagens:
Colombina era uma jovem apaixonada que iria
descobrir seu amor verdadeiro.
Pierrôt é o
amor puro e verdadeiro, que sabe esperar o retorno de sua amada. O amor que
sofre em silêncio, porém sempre vence.
Arlequim é a paixão que chega repentinamente e
arrasa os corações. Mas esta paixão pode ser passageira e perde seu encanto
quando os problemas de relacionamento chegam, mas isto é só na história.
Da fantasia da Corte:: Brancas e com os detalhes trocados, homenageando cada uma das escolas que passava, com a cor dos pompons.
Fonte(s):
TOURNIER, Michel. Pierrot ou
les secrets de la nuit. In: Sept contes. ed. Gallimar: França. 1990
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| Fotos: Fatima Oliveira |
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