Aqui também temos que estudá-la e conhecê-la em sua origem. O personagem Rei Momo, oriundo da Mitologia, era um Deus gordo e fanfarrão. Depois temos informações de sua origem em Deuses Gregos e Romanos, escolhido por sua beleza ou riqueza. No Brasil, surge na década de 30, inicialmente na forma de um boneco de papelão que abria o carnaval carioca. Em seguida, na mesma cidade, torna-se num personagem de carne e osso (aliás, mais carne do que osso) incorporado por um radialista de turfe. De lá para cá, muitas mudanças, muitos questionamentos. Já nos últimos anos, fora questionado (inclusive por mim) como poderia um personagem representante da alegria de um povo ser cobrado em termos de quilos a mais. Ser exigido dele a dita obesidade. Muitas foram as tentativas de que se fosse extraída tal exigência. Em termos de regulamento, isso foi feito. Mas na prática, não funcionou. Rei Momo magro é como Papai Noel jovem. Não “cola”. Mas uma coisa é certa: vida de Rei não é fácil. Lista de compromissos, dor nos pés e na cabeça (a coroa pesa!), afastamento da família, dos amigos e do amor,... Mas tudo isso é recompensado quando do meio da multidão surge entre um sorriso, um grito: - MEU REI!!!
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