SAMBRA – UM ESPETÁCULO INTERNACIONAL
Mesmo correndo o risco de ser exagerado, ou exibicionista,
não posso deixar de relatar o que assisti ontem.
Há um tempo atrás, quando minhas “vacas não eram tão
magras”, tive a oportunidade de assistir musicais internacionais, com seus
elencos originais, O Fantasma da Ópera, Poseidon, Cats, Evita,... e posso
garantir: SamBra não deixa absolutamente nada a desejar. Ao contrário, supera
na qualidade em todos os aspectos. E com o privilégio de ser absolutamente
“nosso”. De uma Brasilidade a toda prova.
O espetáculo se propõe, e o faz com primazia, contar a
história do Samba.
A direção de Gustavo Gasparani , impecável. O figurino
espetacular. O elenco, que canta, dança e até sapateia, é simplesmente
perfeito.
Se pudesse se dizer que teve um “ponto alto”, o que é até
uma heresia, pois o todo é “alto”, seria a orquestra e o naipe de vozes de
SamBra.
Um elenco afinadíssimo, com alcance de voz maravilhoso e uma
orquestra impecável, que embora quase que invisível aos olhos dos espectadores,
é a “cereja do bolo”.
Para quem assiste, a sensação de estar sentado na Praça XI
ou mesmo, de estar escutando as cantoras do rádio, é constante. Dá-nos a
sensação de intimidade com: Pixinguinha, Carmen Miranda, Grande Otelo, Cartola,
João Nogueira (pai de Diogo), Noel Rosa, Chico Buarque, Martinho da Vila, Jorge
Aragão, Beth Carvalho e Paulinho da Viola.
Ah, ia esquecendo de um detalhe: Diogo Nogueira.
Sem qualquer desdém, ou menosprezo, o maravilhoso Diogo,
destrói corações nas cenas em que aparece, e dono de uma voz e carisma
insuperáveis, arranca aplausos quando canta.
Mas, diante de tanto, mas tanto, brilhantismo do todo, não
fica acima, e transforma-se em uma estrela de mesma grandeza numa verdadeira
constelação chamada SamBra.
O cenário cultural brasileiro merecia esse “afago” em sua
história musical.
AmoREIco vc tem todo o direito de ser exibido,exagerado,espontâneo,e amado . Bjksss
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