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quinta-feira, 25 de junho de 2015

DE ONDE SURGIRAM O CONFETE E A SERPENTINA?



O Confete aparece pela primeira vez no carnaval de Roma sobre a forma de "confetti", ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam umas sobre as outras durante o corso nas ruas da cidade.
O confete de papel (geralmente branco, dourado ou prateado) é noticiado pela primeira vez no carnaval de Paris, em 1892.


Essas "armas" da folia carnavalesca já eram usadas na metade do século 19 nos bailes de máscara em vários países da Europa. No Brasil, elas apareceram um pouco mais tarde, por volta da década de 1890. O confete chegou ao Rio de Janeiro junto com o costume dos corsos - carros decorados, também importados da tradição européia, que desfilavam carregados de foliões. Na época, o confete e o corso foram comemorados pelos jornais como símbolos de civilização. Também, pudera: nos primeiros tempos do nosso Carnaval, as brincadeiras eram inspiradas no entrudo, uma folia herdada de Portugal que envolvia água, lama e outras nojeiras. Nesse sentido, as batalhas de confetes eram muito mais limpas e inofensivas. A mesma coisa vale para as serpentinas. Elas também surgiram mais ou menos na mesma época, inspiradas pelas chamadas "bolas carnavalescas", que estrearam no Carnaval de 1878.
"Algumas dessas bolas eram de papel de seda e se desfaziam ao serem jogadas", afirma a historiadora Rachel Soihet no livro A Subversão pelo Riso.
Um fato curioso: em razão do adiamento do carnaval carioca daquele ano para o mês de junho, a folia da cidade pode utilizar a novidade no mesmo ano em que fora lançada na Europa.


Como é feito o confete e a serpentina?
Se existe um produto que está presente nas várias formas de comemorar o Carnaval brasileiro, ele é o papel. Os exemplos mais claros são os confetes e serpentinas.  Acredita-se que o confete tenha nascido em Roma, como confeitos de açúcar que os foliões jogavam uns nos outros. Coube aos franceses transformá-los em papel, o que aconteceu apenas por volta de 1890.
Seu uso no Brasil se popularizou entre as décadas de 20 e 40.  Para fabricar os produtos, é necessário um maquinário especializado. No caso do confete, são compradas bobinas de papel colorido verde, rosa, azul, branco, amarelo e pardo. As cores variadas são inseridas em uma máquina que se parece com um grande furador de papel. Em seguida, é só pesar a quantidade exata e lacrar os saquinhos.
A fabricação da serpentina é parecida: as bobinas são desenroladas e cortadas por uma máquina apropriada, mas a limpeza das fitas e a montagem dos rolos com quatro cores diferentes é feita manualmente. Uma das prioridades na fabricação de confetes e serpentinas é a sustentabilidade. Todo o papel utilizado é 100% reciclado e as sobras do processo de fabricação são devolvidas para o fornecedor.



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