CORTE DO CARNAVAL DE PORTO ALEGRE: setembro 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Corte participa do Projeto Olha o Sopão, de Roberto Costa

Pelo quinto ano consecutivo, a Corte participa ativamente do Projeto Olha o Sopão, do grande músico Roberto Costa. O projeto objetiva arrecadar mantimentos que posteriormente são transformados em "sopão" e distribuído aos moradores de rua da cidade.

O espetáculo Show n.º 5, aconteceu na Sala Álvaro Moreyra, no dia 28 de agosto.

Em sua 5.ª edição, o Rei Momo serviu de "ator" para animar o público. Entre as atrações, o maravilhoso grupo de bailarinas do CDEG.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Espetáculo do CDEG - Um show a parte!

No dia 26 de agosto, uma segunda feira chuvosa, a Corte não pode deixar de prestigiar grandes amigos que se apresentaram no Teatro do CIEEE.

O grupo de 3.ª Idade da Companhia de Dança Edison Garcia, apresentou-se divinamente no palco, com uma variadíssima composição de coreografias e um verdadeiro desfile de figurinos apoteóticos.

Entre as bailarinas, uma das "cuidadoras" da Corte, a querida Marilda Lessa, que arrasou mostrando suas belas "pernocas" e mostrando que beleza e disposição não tem idade.

Rei Momo na Produção da 33.ª Festa do Ridículo

O Rei Momo de Porto Alegre foi convidado a juntar-se a equipe de produção da 33.a Festa do Ridículo, que acontecerá em 5 de outubro do corrente ano.

Inicialmente, numa reunião com o mentor Kako Pacheco, a promoter Janice Moraes e o Coordenador da Descentralização da Cultura, na Sala de Reuniões da SMC, foi organizado o evento de escolha do Casal Ridículo 2013, que servirá de modelos para o material de divulgação da Festa.

A Corte no 2.º Festival do Japão

No final de semana dos dias 17 e 18 de agosto, a Corte do Carnaval de Porto Alegre, participou ativamente do 2.º Festival do Japão, que ocorreu na Academia Militar de Porto Alegre.

Cerca de 20 mil pessoas passaram por lá para ver a cultura nipônica: artesanato, artes marciais, bonsai, comidas típicas, danças, desfiles de kimonos, esportes, ikebana, karaokê, mangá e origami.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Rei, Mestre de Cerimônias da Conferência Municipal de Cultura

Nos dias 3,4. 10 e 11 de agosto de 2013, aconteceu no Plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, a Conferência Municipal de Cultura. O espaço foi aberto às discussões pertinentes aos mais variados segmentos culturais, entre eles o carnaval.

O Rei Momo de Porto Alegre foi convidado para apresentar o evento, desempenhando o papel de Mestre de Cerimônias.

Presidente da Rosas de Ouro ministra palestra no CETE

No dia 27 de julho, no Auditório da Assembleia Legislativa, ocorreu mais um encontro do CETE, capitaneado pelo historiador e carnavalesco Sérgio Peixoto.
Entre dezenas de alunos, sedentos de informações e conhecimento, palestrou a Presidente da Rosas de Ouro/SP, Angelina Basílio.

Também presente um dos maiores músicos gaúchos: Wilson Ney.

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NO TÚNEL DO TEMPO...

Coluna do Rei

Como o Rei Momo de Porto Alegre vive, seus sonhos e projetos, e por que "Fantasia de Rei Momo é sua Segunda PELE"

21 de janeiro de 2013

- Que Rei Sou Eu?

E. Mais um carnaval. Mais uma explosão de felicidade. E mais uma vez me deparo com esta folha em branco, tendo que expressar algo que talvez seja “inexpressável”. Para mim, o carnaval, não é mais um momento. Ele transformou-se na minha vida, na minha história. Se para alguns, existe a certeza de que eles fizeram a história do carnaval, para mim, a única certeza que existe é que, o carnaval fez a minha história. E minha história de vida se resume a: a.C. e d.C. Antes do carnaval e depois do carnaval. E como toda história, ela só existe e persiste, graças à existência dos outros. Só posso ter orgulho de ser o Rei Momo de Porto Alegre, porque tenho ao meu lado, cada um de vocês.

- O que seria de um “Rei” sem seus “súditos”?

- O que seria de mim sem meus amigos?

- O que seria do carnaval sem suas alas, suas baianas, seus passistas, seus destaques,...?

Imagino às vezes, uma greve dos artesãos, das costureiras, dos “empurradores” de alegorias,...

Não, nem quero imaginar.

Quero sim, ter a certeza, de que um dia, poderei ver o justo reconhecimento de cada um que faz e refaz a nossa festa. Quero sim, ter a certeza, de que um dia todos serão reconhecidos como Reis e Rainhas absolutos do nosso carnaval. E ai sim poderei responder:

- Que Rei Sou Eu?

Um Rei de um Reinado chamado felicidade: o Carnaval., onde não existem súditos, só realeza!

Por: Fábio Verçoza

O MUNDO DÁ VOLTAS...

09 de maio 2013

Dias atrás, reencontrei-me com um ex-colega de Colégio. Aqueles, da infância mesmo. Em segundos, passou em minha cabeça, minha infância e adolescência, como um filme. Um curta metragem. Não: um longa mesmo.

Sou filho temporão (de quatro irmãos) de uma família simples. Minha falecida mãe, dona de casa (com muito orgulho). Meu pai, professor e arquiteto. A escala de valores e prioridades em minha casa era bastante clara: estudo em primeiríssimo lugar.

Mesmo que para nos proporcionar os melhores colégios, faltasse grana para outras coisas consideradas supérfluas. Então, cursei da 1.ª série do então primário, ao terceiro científico (antigo este termo, né?) naquele que era considerado o melhor colégio da época. Vivia numa realidade totalmente diferente da minha.

Ali, as pessoas não tinham nome. Elas eram sobrenomes. Joãozinho não era Joãozinho. Era Couto de Alcântara e Albuquerque. Mariazinha? Ah...essa era Alencar de Barcellos e Olivier. Eu? Eu era Fábio mesmo. Menino negro, gordo, estranho, pobre e acima de tudo: sem sobrenome famoso.Naquela época, não tinha o termo Bullying. Era preconceito mesmo. Na carne. Desde a roupa que eu usava (na maioria das vezes reaproveitada dos irmãos mais velhos) até mesmo a impossibilidade de participar das viagens das férias de julho (a Disney, com a Tia Iara), eram motivo de chacotas, de piadas, de agressão verbal e física. Mesmo assim, sobrevivi, e sem seqüelas.

Aliás, se houve seqüelas, foram positivas, pois reconheço que tive os melhores professores da época. Passado o tempo, eis que encontro na rua da Praia, um daqueles algozes que me feriu. Ele, me avistou e abriu um sorriso amplo, mas desconfiado. - E daí Verçoza! (agora ele lembrara do meu sobrenome).

Tudo bem com o meu amigo? (agora eu era amigo). Eu, educadamente, respondi: - Olá Fulano de Tal (lembrava do nome e sobrenome dele, afinal, cada um deles foi marcante em minha vida). Tudo ótimo. E contigo? - Bah (termo típico “gaúchês”), estávamos conversando um dia desses, eu e mais três colegas daquela época, que de todos nós, o único que estava fazendo parte da história de Porto Alegre, era tu. Uma personalidade (termo usado por ele). - É...o Mundo dá voltas! Disse eu, pensando outras tantas falas que gostaria de dizer. O meu gostar diferente pelo samba, ao invés do rock que era quase obrigatório na época, me fez assim. E eu, que era o Fábio, hoje sou o Rei Momo da cidade. Agora, meu sobrenome tem importância para eles. Mas para mim, importa muito mais, o que fui, o que fiz e o que faço pelas pessoas que gostaram e gostam de mim, não pelo meu sobrenome, mas por minha essência. Hoje, superei as mágoas que por muito tempo me perseguiram.

Hoje, tenho o “meu carnaval”, meu povo, meu gueto. Onde sou imensamente feliz, e onde todos se reconhecem por um sorriso, por um gingado, ...É o Mundo com certeza é redondo.nE os Alcantaras de Couto e Bragança... esses seguem lá, no mundinho deles. Ricos talvez, mas só de dinheiro. Felicidade mesmo, quem tem sou eu: o Fábio em meio ao meu carnaval!

Amor e responsabilidade movem meu trabalho neste blog!

Muito me orgulha estar atualizando este blog, por conhecer o Rei Momo Fábio Verçoza e saber do seu comprometimento com o carnaval e com as causas sociais da cidade, me sinto honrada. A agenda será atualizada sempre de acordo com os compromissos da Corte, bem como as matérias. As fotos que tiro, nem sempre posso postar aqui, por serem muitas, mas podem ser encontradas em meus arquivos pessoais, se necessitarem, basta solicitar pelo e-mail: ft.imprensa@gmail.com

Fátima Oliveira -Assessora de Imprensa